O tribunal de Munique na Alemanha anunciou a prisão de um segundo empregado da Audi para o caso da dieselgate, o escândalo do diesel do grupo Volkswagen, da qual a marca de luxo faz parte. A informação foi divulgada pela Associated Press e pela Reuters, mas o executivo não foi identificado. A mídia alemã diz que é Wolfgang Hatz, responsável pelo desenvolvimento dos motores Audi entre 2001 e 2007.
Depois disso, ele assumiu a área para todo o grupo, respondendo ao presidente Martin Winterkorn, que renunciou depois que a fraude surgiu. Posteriormente, ele foi para a Porsche, outra marca pertencente ao grupo, e terminou o contrato no ano passado. Se confirmada a identidade, este é o ex-funcionário do mais alto nível do grupo preso pelo escândalo.
Também na quarta-feira, o Ministério Público alemão também expandiu o número de pessoas investigadas e cumpriu mandados de busca, disse um porta-voz. Em novembro de 2015, dois meses após a fraude da Volkswagen surgir, a Audi admitiu que seus motores diesel V6 de 3,0 litros tinham o dispositivo que reduzia a emissão de poluentes apenas quando os carros foram testados.
Nos Estados Unidos, desde o início a queixa sobre a “dieselgate”, um executivo da Volkswagen foi preso desde janeiro passado. Ele já tomou a culpa pelos crimes que ele foi designado e aguarda sentença. Um segundo executivo foi condenado nesse país a 40 meses de prisão e apelará. Outros 4 são réus, incluindo outro funcionário da Audi, o engenheiro Giovanni Pamio, que está na Alemanha. Em agosto passado, os EUA pediram-lhe que fosse detido e extraditado.Outro membro do grupo foi condenado a um ano e meio de prisão na Coréia do Sul, também pelo escândalo do diesel
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