Durante o AutoData Perspective Congress 2018, Miguel Fonseca, vice-presidente executivo da Toyota no Brasil, revelou alguns detalhes que indicam investimentos futuros da montadora japonesa no país, bem como o lançamento de produtos em segmentos onde ainda não atua. A marca confirmou recentemente um investimento de R$ 1,6 bilhão em suas fábricas de Sorocaba e Porto Feliz, no interior de São Paulo e perto da outra fábrica de Indaiatuba, onde o sedã Corolla de tamanho médio é fabricado.
O investimento está em parte relacionado com o Novo Toyota Yaris, uma escotilha compacta maior que a Etios, que será feita em Sorocaba a partir do segundo semestre de 2018. O investimento de R$ 1 bilhão para atualizar e expandir a fábrica de Sorocaba e outros R$ 600 milhões para o Porto Feliz, que terá capacidade para produzir motores aumentaram de 108 mil para 174 mil por ano.
Mas, estranhamente, Fonseca disse que não haverá aumento significativo na produção da Toyota no Brasil em 2018: “Os volumes da planta aumentarão um pouco, mas derivam da melhoria contínua e da produtividade, e não como uma ação estrutural”. tem vínculo direto com outras ações futuras da empresa, mas não revelou seus detalhes. Neste caso, há duas situações que devem ocorrer ao mesmo tempo.
Com a chegada de Yaris, haverá alguma canibalização de parte das vendas do Etios, que é natural, como também deve ocorrer em Volkswagen com Polo em relação à Gol, para cima! e especialmente a Fox. No entanto, isso não deve levar à extinção do compacto atual, que deve ter um alcance reduzido com a chegada da nova escotilha. Assim, a produção e as vendas não cresceriam muito, pois haveria uma troca de cadeiras entre o compacto.
Dado isto, o espaço extra – tanto em Sorocaba quanto em Porto Feliz – seria reservado para futuros produtos. A margem é de 66 mil unidades, parcialmente ocupada pela Yaris, com o restante disponível para expansão da programação. Outra indicação é a capacidade instalada no limite, em referência aos planos da marca para 2018, mesmo com o investimento em expansão das plantas. Miguel Fonseca apresentou números modestos contra o cenário brasileiro no mesmo período.
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